terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Um breve relato sobre "Putaria"













Putaria é uma palavra que possui vários significados. Se você estar afim de ter uma noitada "daquelas" e deseja expressar tamanha vontade, você pode dizer: “Hoje eu vou fazer a maior putaria!" Você pode também expressar sua idignação, questionando alguém ou alguma coisa em uma determinada situação: “Que putaria é essa?”. Eu, particularmente, gosto muito de usar essa palavra. Se bem impregada, ela transmiti poder, dando a quem mencioná-la um certo respeito : “Vamos deixar de putaria!!” Bom mesmo é quando alguém, em meio a uma negociação sente-se lesado, na mesma hora é possivel ouvir o desabafo: “Não, aí é putaria”.
E como você faz pra pedir pra pararem de tirar uma com a tua cara, simples, você fala: “deixe de putaria!”. Quando alguém está impressionado ou admirado por alguma situação, não tem outra, é isso que você vai ouvir : “oh putaria”. Um barraco aconteceu, briga e alto grau de desentendimento, como expresso isso? Diga: “Foi a maior putaria”. Agora, se você é fã de filmes, há ainda um gênero que corresponde, perca o medo, a vergonha, respire fundo e pergunte: "Onde estão os filmes de putaria". Eu sei que existem outros diversos sentidos para a palavra, mas gostaria da sua contribuição. Quem se arrisca?

A saga do prepúcio













Quando era moleque, meu pai me falou uma parada que me deixou muito "naquela. Ele disse: - Filho, me diga uma coisa, tu achas necessário operar-te de fimose?"
Eu, meio constrangido, respondi: - Pai, eu nao sei...acho que sim. Tem uma parte na cabeça da minha caceta que eu nao consigo desembrulhar, sem falar no cabestro da "baladeira", que tá aqui, mais firme que freio ABS! Então meu pai disse: - Cara, vou marcar uma consulta com um urologista e veremos como reverter essa situação.

Sem mais, meu pai deixou o quarto, e eu entrei em pânico: "Puta que me pariu! Lá vou eu mostrar a porra do meu caralho prum coroa e, ainda por cima, amigo do meu pai! que FODÃO! Não passaram nem 5 minutos e meu pai volta. Semblante sério e ar decidido: - Filho, tá marcado. Amanhã as 9." Pensei: "Que foda! que porra! puta merdona de cavalo magro!!", mas respondi: - Beleza pai, vamos lá! Passei a noite em claro, pensando em como lidar com a situação, que cueca vestir, se ia de camisa regata, estilo "machão", se botava um boné pra nao ser reconhecido. Tinha também um óculos escuro que pensei em usar, mas o cara poderia achar que eu tava com malícia ou perversão, praticamente um ator pornô mirim em pleno consultório médico. Além disso, porra, convenhamos, mostrar o cacete, pra um coroa, de camisa regata, óculos do surf e bonêta, é pra fuder o cu da tua mãe! ou seja, é brincadeira!

Por fim, resolvi que iria com um "pano" neutro: cueca bege, um moleton cinza e uma camiseta do Bob Marley que tinha acabado de comprar. Decidi que seria seco e sem muita intimidade, pra evitar o constrangimento. De manhã, cedinho, depois de um puta café reforçado - minha mãe fez até pão de milho com carne de lata - eu e meu pai fomos ao consultório.













Tanta ansiedade
associada a refeição "nervosa" que eu tinha acabado de fazer, me faziam suar como um porco fudendo uma porca "cano curto" em pleno sol do agreste. Minha consulta era a primeira do dia, após o cadastro na recepção, ja fomos, de cara, entrando na sala. Meu pai se ligou que eu tava muito envergonhado e "cabreiro", então, deu início a conversa: - Então Dr. Murilo, o menino tá reclamando aí de um freio...que nao consegue expor a cabeça da "tremenda" pra fora, coisa e tal... Pensei: - Caralho, velho! puta que pariu mamãe! meu próprio pai falando desse jeito? Lógico que a intenção dele era tornar o ambiente mais leve e descontraído...mas, porra! Vai com calma papito! O médico, já experiente no assunto de pissa, disse: - Calma rapaz! fiz a mesma coisa na sua idade.

Vamos lá. Deixa eu dar uma olhada no brinquedo das "bichinhas"!
Aí que foi FODA! Foda pra CARALHO! Ele mesmo botou a mão no elástico do calção de moleton e já foi, devagar, mas sem viadagem, baixando minhas calças. Na hora, entre outras coisas, pensei: "Puta merda seca! que cueca "vira-lata" eu fui escolher!" Quando minha rôla pulou pra fora, o Dr. Murilo, em clima de brincadeira, soltou: - Porra, camarada! Vamos aproveitar e cortar metade dessa trolha! Com um sabugão desse não falta milho pra pipoca nem pra canjica nesse são joao!

Puta! Fiquei mó constrangidão, velho. Sem nem pensar desferi essa célebre frase: Doutor, na moral, agiliza o processo que hoje tem pagode na casa da Zuleica e sou eu quem dá o tom no tamborim! Sem pestanejar, Dr. Murilo, um puta "comédia", me "tira de tempo" com essa: "Rapaz, com o que eu vou cortar aqui, você faz tamborim pra nenê de vila matilde inteira! Fiquei vermelho que nem uma sueca em micarêta na bahia! O cara era foda...era melhor "entrar na onda" e "deixar rolar". Falei: - "Beleza entao, doutor. Estica ai essa lona e passa a régua, vamos ver no que dá!"

A cirurgia foi rápida e tranquila. Um sucesso. Apesar disso, saí de lá com o cacete todo enfaixado, latejando e sem a menor garra. No primeiro banho percebi que minha "borrachuda" tava parecendo um pastel de linguiça, mas, com o tempo e as orientações do médico, tudo voltou ao normal. Ainda lembro quando ele falou: "Vai na paz, companheiro. Deixa pra comer um cabaço só daqui ha 15 dias, pra nao estregar a obra! Depois disso já ta pronto pra guerra! Pode esfolar a "canarinha" da filha dos outros a vontade!

Cálculo é Foda


















Existe uma matéria na faculdade de engenharia que se chama “Calculo”, tem o calculo 1, 2 e 3. Os caras ficam em tempo de enlouquecer pois exige uma dedicação do caralho.

Eu não gosto muito de calculo. Só tras sofrimento, principalmente o renal. Doi barbaridade, meu vizinho que o diga. O pobre homem gritou horrores quando expeliu a danada da pedra via caceta. Pelo desespero dele, deveria ser um paralalepipedo. Mas ele ficou bem. Pior é na guerra, como diz meu pai.

No meu tempo de colegio calculo era sinônimo de recuperação. No final do ano não dava outra, lá estava eu, sofrendo feito um condenado pra atingir a nota mínima aceitavel em busca da tão almejada aprovação para o ano letivo seguinte.

Era foda! Eu tinha um professor chamado Alberto Lucena. Ele não sorria e nem me parecia muito feliz. Minto, ele sorria sim, mas só na hora de entregar nossas provas de matemática. Na outras horas ele era um pobre coitado. Sabe por quê? Porque ele só pensava em calculo, se fodia inteiro nos calculos. E como ele poderia foder uma bela dona , se ele já estava fodendo nos calculos, até o talo? A explicação era simples: Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, a não ser que rolasse um swing transatrantico. Ele trancado num quarto pequeno, uma mulher gostosa e um logarítimo gigantesco, 32cm de benga. Uma fodissão só.

Mas aparentemente, ele era um cara muito correto, acho que ele não toparia um programa desse nem fodendo, hehehe, entendeu a sacadinha?

Mas indiretamente ele estava fodendo e fodia muita gente. Eu era um deles, o marcio macarrão, o roberto cachaça e o pilombeta eram os outros. Ele fodia a gente tudo ao mesmo tempo, a chamada turma do fundão. Então ta explicado novamente, se somos do fundão, põe no fundão da gente. E ele fazia, sem pena nenhuma.

O nosso preparo físico tinha que ser de um atleta parrudo, corredor de maratona, sabe por que? Porque em casa rolava outra foda! Nossos pais sempre davam aquela comida de rabo ao conferir nossos boletins. E o discursso era o mesmo: “Puta merda,você sabe o quanto eu estou pagando na porra dessa escola pra você ficar vagabundando, seu viado?” Viado era foda! Mas tava todo fodido mesmo, podia chamar do que quisesse. E ele ainda dizia: “Pega a calculadora e calcule o quanto eu estou pagando e me diga em voz alta”. Puta que la merda, mais calculo?!?!

Chega, definitivamente não dá. Calculo não era a minha.

Hoje em dia, eu o utilizo apenas pra pagar comida, cartão de crédito, aluguel e ao final de tudo, estou lá, me fodendo todo pra pagar as contas.

Sabe a que conclusão eu chego? Calculo é foda.