Superando as merdas da vida

Niguém sabe o que passei. Ninguem nuca viu um sufoco de verdade. Sim meus amigos, hoje tenho uma bela mulher, um carrão do ano e uma vista para o mar. Mas até chegar aqui eu tomei muita kaiser e tirei o gosto com xilitos(não gosto nem de lembrar).

Meu apelido era “Comeniguem”, porque eu não comia ninguém mesmo. E corria da seca como cagador de mato corre da pica dura de um jumento faminto. Quando comecei a esfolar a bengala de couro, eu tive que encarar as mais mufumbentas companheiras. Tinha umas mulheres que se eu as colocassem dentro d’agua você não saberia se era uma mulher ou um giríno. Isso sem contar as gordas bofentas.

Preocupação sempre teremos. Agora mesmo estou na extremidade. Estou por um fio. Estou entre a fome e a caganeira. A fome está tão perto da caganeira quanto o amor do ódio!

Mas no final eu ri

Galera, cuidado com as festas de final de ano. Sei que é muito bom, tem muita birita, muito rango e você tá feliz. Sei disso, mas segura o boga, senão você caga o pau. E foi o que fiz! Caguei o pau. Tinha tido um dia estressante, e fui naquela festa afim de “escatitar” todas as energias malígnas que habitavam o meu ser. Tava puto de ódio com o meu chefe que só queria saber de dar o cú e num trabalha, num faz porra nenhuma. Cheguei lá e não teve conversa, enxi a lata de cachaça e comecei a pirar.

Pra começar, dei logo uma deda na secretária do meu chefe. Ela não é bonita e nem gostosa, parece um paralepídedo enrolado em arame farpado dentro de um saco de estrumo. Mas ela merecia. Por que? Porque apesar de ser feia, ela é gente boa e merecia sentir-se amada por alguém. Eu a amei. Ela gamou.

Ficou muito feliz e me agradeceu. Mas não sei quem foi o filha de uma puta que colocou uma piscina no meio do jardim, quando avistei aquela azul, não resisti e gritei: BOMBA!!!!! Dei um pulo style bomba, e molhei metade da alta gerência. Na hora eu nem precebi. Aproveitei que já estava lá e fiz xixi. Saí de dentro da piscina só de cueca, gritando: “Mamãe, me deram bebida, me deram bebida, mamãe”! Também não lembro, mas fui prontamente informado no dia seguinte. Ainda na festa, eu quis mostrar meu talento musical e como um exímio baterista, coloquei o cacete pra fora e comecei a tocar bateria com minha baqueta embutida (leia-se pênis). Pá, pá, pá, só no surdo..pá,pá,pá, no surdo e no bumbo. Depois do meu show, cheguei na ponta do palco e convoquei as pessoas pro tal famoso mosh, ou seja, aquele pulo que os roqueiros dão ao final do show. Pulei totalmente nú, bati com os testículos na cara do meu melhor amigo (essa parte foi lamentável) e caí aos pés do meu chefe. Não restava mais nada a fazer, então peidei. Fui levado embora carregado por seguranças e alguns poucos amigos. Vomitei na portaria e chamei o Jorge Vercilo (que havia tocado na festa) de Djavan. Lá fora ainda tive forças pra cuspir no carro do diretor geral da empresa. Mas no final eu ri, hehehehehe, tava fudido mesmo.

Alguém aí ta recebendo currículo?

Uma cagada pra recordar

Agora vou contar uma história verídica. Vocês podem até achar engraçada, ou não. Eu, particularmente, achei terrível e nunca mais quero sentir aquela sensação de novo. O que aconteceu foi que viajei com a minha namorada e sua família. Fomos à casa de praia de uma tia dela, onde estavam reunidos todos os tios, primos, amigos e etc...

Era uma feijoada em comemoração ao aniversário da Avó da minha namorada. Eu não conhecia ninguém, pois estavamos namorando há apenas 3 semanas. Ela achou que seria uma boa oportunidade pra eu já ir me entrosado com a galera.

Porra, me cago todo só de lembrar. Mas vamos lá...

Comi feijoada pra caralho, chupei até a cabeça do porco que tava dentro da panela de feijoada. Tomei cerva pra fuder qualquer um que lá estava, mas não contava com um elemento supresa. A porra da feijoada começou a dar cria na minha barriga, e cria na barriga de homem chama-se MERDA!! Ou seja, estava prestes a me cagar, e se quer sabia onde era o banheiro. Bateu o desespero! Quem pergunta à uma namorada de apenas 3 semanas onde é o banheiro? Ninguém! Vai tomar no cú quem disse SIM! Corri feito qualquer ser vivo que que escapar de uma picada de jumento. Na correria, em meio a tanto desespero, entrei no banheiro, tranquei a porta e desci o barro. Vraaaaaaa, tome merda! E o alívio voltou, temporariamente, pois no banheiro não havia papel higiênico. O que me restou foi limpar na cueca. Limpei a merda inteira numa cueca branca e arremessei a cueca cagada pela janela do banheiro. Imagina aí a bosta que ficou. Aí cometi dois grandes vacilos. O primeiro: não olhei se tinha meu nome na cueca. E o segundo: pra onde dava a janela. Resultado: A cueca caiu no meio da rodinha de amigos da família, pois a janela dava pro jardim. E sim, tinha meu nome na cueca. Pronto! Quando sai do banheiro tinha menino passando mal, minha namorada chorando e uma galera querendo me bater. Saí correndo daquela casa! E nunca mais vi ninguém. Nem quero ver! Foi isso. Gostaram? Eu não.