quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Superando as merdas da vida



Niguém sabe o que passei. Ninguem nuca viu um sufoco de verdade. Sim meus amigos, hoje tenho uma bela mulher, um carrão do ano e uma vista para o mar. Mas até chegar aqui eu tomei muita kaiser e tirei o gosto com xilitos(não gosto nem de lembrar).

Meu apelido era “Comeniguem”, porque eu não comia ninguém mesmo. E corria da seca como cagador de mato corre da pica dura de um jumento faminto. Quando comecei a esfolar a bengala de couro, eu tive que encarar as mais mufumbentas companheiras. Tinha umas mulheres que se eu as colocassem dentro d’agua você não saberia se era uma mulher ou um giríno. Isso sem contar as gordas bofentas.

Preocupação sempre teremos. Agora mesmo estou na extremidade. Estou por um fio. Estou entre a fome e a caganeira. A fome está tão perto da caganeira quanto o amor do ódio!

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